Máquina de Quinagem Encravada e Não Levanta? Verificação de Emergência de 60 Segundos e Guia Completo de Reparação

Equipamento de venda direta de fábrica
Temos mais de 20 anos de experiência em fabrico. 
Prensa Dobradeira
Máquina de Corte a Laser
Dobradora de Painéis
Guilhotina hidráulica
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Data de Publicação: 6 de dezembro de 2024

I. Introdução

Como um equipamento essencial, o prensa dobradeira desempenha um papel fundamental na fabricação de chapas metálicas. É principalmente concebido para alcançar a curvatura e a conformação precisas da chapa metálica. É amplamente utilizado em várias indústrias de maquinaria de precisão, como a fabricação de automóveis, aeroespacial, fabrico de eletrodomésticos, entre outras, podendo garantir a precisão dos produtos e a eficiência da produção.

No entanto, existe sempre um problema em que o prensa dobradeira não sobe, o que causa transtornos a muitas empresas de chapa metálica. Este problema de dobragem pode não só causar a estagnação da produção e atrasos na entrega, mas também afetar diretamente a qualidade da peça de trabalho, aumentando os custos desnecessários de reparação e as perdas de produção.

O nosso texto tem como objetivo oferecer um guia abrangente de soluções para este problema incómodo. Iremos aprofundar as várias razões pelas quais a prensa dobradeira não sobe e combinar o vasto conhecimento sobre chapas metálicas — desde a manutenção do equipamento e regulamentos de operação até à resolução de avarias — para explicar como resolver este problema, tornando a operação estável e eficiente e todo o processo fluido e eficaz.

II. Compreender as Prensas Dobradeiras

2.1 Componentes Básicos da Máquina de Prensa Dobradeira

A prensa dobradeira é composta principalmente pelos seguintes componentes básicos: estrutura principal, sistema hidráulico, sistema de controlo elétrico, dispositivo de batente traseiro, ferramentas (punção superior e matriz inferior) e mesa de trabalho.

A estrutura principal é a base do equipamento, o sistema hidráulico é responsável pela pressão necessária para a dobragem, e o sistema de controlo elétrico assegura a precisão e o grau de automatização do funcionamento do equipamento.

O batente traseiro é concebido para posicionar a chapa, as ferramentas determinam a forma e o tamanho da peça, enquanto a mesa de trabalho serve para apoiar e fixar a chapa a ser processada.

componentes da quinadora

2.2 Como as Prensas Dobradeiras Funcionam na Fabricação de Metais

No processamento de fabrico de metais, a prensa dobradeira desempenha um papel importante, sendo assistida por uma forte pressão hidráulica, e pode dobrar com precisão a chapa metálica plana nas formas 2D ou 3D exigidas através do ajuste do ângulo e da distância entre o punção superior e a matriz inferior, alcançando um processamento de conformação altamente eficiente dos componentes.

Este processo tem uma importância decisiva para a fabricação de diversas chapas metálicas, como caixas, invólucros e suportes.

2.3 Importância da Manutenção da Prensa Dobradeira

A estabilidade e a durabilidade da máquina de dobragem são determinadas principalmente pela manutenção de rotina.

Trabalhos como lubrificação regular, limpeza, verificação e substituição de componentes desgastados podem evitar de forma eficaz a ocorrência de avarias em que a máquina não sobe, causadas por envelhecimento, desgaste, bloqueio, etc.

Além disso, bons hábitos de manutenção podem garantir a precisão da prensa dobradeira, reduzir erros de produção, melhorar a qualidade de fabrico, prolongar a vida útil do equipamento e diminuir o tempo de paragem e os custos de manutenção, o que é benéfico para uma produção consistente e altamente eficiente das empresas.

Ⅲ. Resolução Sistemática de Problemas: Um Funil de Diagnóstico Multidimensional

Quando os “60 segundos de ouro” de manuseamento de emergência e avaliação preliminar terminam, deve-se evitar desmontar o equipamento de forma precipitada. Os verdadeiros especialistas sabem que é necessário ativar um “funil de diagnóstico” estruturado — uma estrutura analítica passo a passo que vai dos sintomas superficiais às causas subjacentes. Este modelo verifica sistematicamente os sistemas hidráulico, elétrico e mecânico para identificar os problemas com precisão. Não é apenas um método — é uma mentalidade.

3.1 Análise Detalhada do Sistema Hidráulico: Seguir o Fluxo, Rastrear a Pressão e o Movimento

O sistema hidráulico é o “coração e rede circulatória” de uma quinadeira, sendo a origem de mais de 70% dos problemas de ‘falha na elevação’. A rota de diagnóstico deve seguir o caminho de transmissão da energia hidráulica — desde a “condição do fluido”, o sinal vital do sistema, até ao “conjunto de válvulas”, o seu centro de comando, e finalmente até à “fonte de energia”, a sua força motriz.

A Quinadeira Não Sobe

3.1.1 Primeira Camada: Condição do Óleo (Qualidade, Nível, Temperatura)

O fluido hidráulico é o “sangue” do sistema, e a sua condição é o ponto de partida de qualquer diagnóstico — um indicador facilmente negligenciado da saúde do sistema.

  • O nível do óleo está dentro da faixa padrão?
    • Verificar: Inspecionar o indicador de nível do depósito para garantir que o nível do fluido se encontra entre as marcas mínima (L) e máxima (H).
    • Perceção: O perigo de um nível de óleo baixo vai muito além de uma simples escassez — pode fazer com que a bomba aspire ar. O ar comprimido dentro de um sistema hidráulico leva ao fenómeno fatal de cavitação, perceptível por um assobio agudo ou um ruído de batida semelhante a um rolamento danificado. A cavitação produz pressão instável, movimento irregular do êmbolo e zonas localizadas de alta temperatura e alta pressão que corroem superfícies metálicas como microexplosões, resultando em danos irreversíveis na bomba.
  • O fluido está turvo, esbranquiçado ou apresenta partículas metálicas?
    • Verificar: Retirar uma pequena amostra num recipiente limpo e observar sob luz. A turvação indica contaminação sólida; uma aparência esbranquiçada significa contaminação por água e emulsificação.
    • Perceção: Pequeninas partículas metálicas indicam desgaste interno grave (bomba, carretel da válvula ou cilindro). A contaminação por água é igualmente destrutiva — degrada a lubrificação, acelera a oxidação e reage com aditivos formando ácidos que corroem os carretéis das válvulas, causando funcionamento lento ou total bloqueio.
  • O óleo está sobreaquecido?
    • Verificar: Ler o termómetro ou usar um sensor infravermelho na parede exterior do depósito. A faixa de trabalho normal é 35–55°C; exceder 60°C é anormal.
    • Perceção: O sobreaquecimento contínuo indica perda interna de energia, normalmente apontando para três problemas:
      (1) descarga prolongada a partir de uma válvula de alívio bloqueada aberta ou pressão ajustada demasiado alta, convertendo a potência da bomba em calor;
      (2) fuga interna grave devido a bombas, cilindros ou válvulas desgastados que permitem a derivação do óleo de alta pressão;
      (3) falha do sistema de arrefecimento — permutadores de calor obstruídos ou ventoinhas inoperativas.

3.1.2 Segunda Camada: Conjuntos de Válvulas e Solenóides (Executores de Comando)

Quando o fluido do sistema está em boas condições, o problema pode estar nas válvulas que o distribuem.

  • Ouça um “clique” distinto da válvula solenóide quando o comando de elevação for acionado
    • Verificar: Num ambiente silencioso, pressione o botão de elevação e ouça diretamente ou utilize uma chave de fendas metálica como estetoscópio improvisado — toque a ponta na solenóide e o cabo no ouvido — para detetar o clique de engate.
    • Perceção: Sem som sugere uma falha elétrica (bobina sem alimentação ou queimada). Som mas sem movimento indica um problema hidráulico — possivelmente o carretel da válvula preso por lodo ou contaminação, ou, em válvulas cartucho complexas, um circuito piloto bloqueado que impede a abertura do carretel principal.
  • Use um multímetro para verificar a tensão na bobina da solenóide
    • Verificar: Após garantir a segurança com a alimentação desligada e compreender o circuito, desligue o conector da solenóide e meça se a tensão correta (por exemplo, 24V CC ou 220V CA) aparece quando o comando de elevação é dado.
    • Perceção: Tensão presente mas válvula inativa significa que a falha é interna à solenóide (bobina queimada ou carretel preso). Sem tensão indica que o problema está a montante no controlo elétrico — saída do PLC, relé ou cablagem.
  • Verifique se há encravamento nos carretéis das válvulas de alívio ou direcionais (tente o comando manual)
    • Verificar: Muitas válvulas solenóides possuem um comando manual, um pequeno botão ou pino embutido. Com a alimentação desligada em segurança, pressione-o suavemente usando uma ferramenta estreita para simular a atuação da solenóide. Se houver movimento, o carretel está bom e a falha está no controlo elétrico; se não, o carretel está preso ou a passagem a jusante está obstruída.
    • Perceção Profunda (uma armadilha oculta): Pressão de retorno excessiva devido a restrição no fluxo de retorno. Quando o êmbolo sobe, o óleo da câmara superior do cilindro deve regressar livremente ao depósito. Se uma válvula de retenção hidráulica ou válvula de equilíbrio não abrir, ou se o filtro de retorno estiver entupido, acumula-se uma pressão de retorno massiva na câmara superior — atuando como uma almofada de ar invisível que resiste ao impulso ascendente. Esta é uma falha subtil mas frequentemente negligenciada e fatal.
Diagnóstico de Falhas na Válvula Hidráulica

3.1.3 Terceira Camada: Fonte de Energia (Bomba e Tubagem)

Se os comandos são emitidos corretamente e os componentes estão prontos, é hora de examinar a fonte central de energia do sistema — a bomba.

  • A pressão da bomba está estável? Algum som invulgar ou vibração forte?
    • Verificar: Observe o manómetro de pressão do sistema. Quando a bomba arranca (sem executar qualquer movimento), a pressão de espera deve estabilizar. Ao emitir o comando de elevação, a pressão deve subir rapidamente.
    • Perceção: Se a pressão se mantiver a zero ou não aumentar, as causas mais comuns incluem um acoplamento partido entre o motor e a bomba (motor a trabalhar em vazio), desgaste severo da bomba causando fuga interna, ou uma válvula de alívio presa aberta, permitindo que toda a pressão seja desviada diretamente para o depósito.
  • Inspecionar os filtros de sucção e de retorno para detetar obstruções
    • Verificar: Verificar os indicadores de entupimento dos filtros (se disponíveis) ou remover os filtros para inspeção direta.
    • Perceção: Um filtro de sucção bloqueado imita problemas de baixo nível de óleo, causando entrada de ar e cavitação da bomba. Um filtro de retorno entupido provoca tanto pressão de retorno excessiva como filtragem ineficaz — permitindo que contaminantes circulem e agravem o desgaste do sistema.
  • Verificar a mangueira de alta pressão para separação da camada interna ou bloqueio
  • Inspeção: Embora raro, esta avaria pode ser extremamente grave. Com o tempo, o revestimento interno de borracha de mangueiras de óleo de baixa qualidade pode deteriorar-se e soltar-se, formando uma “válvula de clapeta” unidirecional que bloqueia o fluxo de óleo numa direção específica. Pode testar isto desligando ambas as extremidades da mangueira e soprando ar comprimido de baixa pressão através dela para verificar obstruções.

3.2 Circuito de Controlo Elétrico: Rastrear o Caminho de um Sinal Perdido

O sistema elétrico funciona como a “rede nervosa” da máquina. Qualquer interrupção na cadeia de sinal — desde a transmissão até à receção — deixará efetivamente todo o sistema “desligado”.”

3.2.1 Verificação do Sinal de Entrada

  • Testar a continuidade do botão SUBIR e do pedal: Utilize um multímetro em modo de continuidade ou resistência para medir as alterações de estado quando o interruptor é pressionado e libertado. O cabo do pedal, frequentemente sujeito a arrasto e pressão, é um ponto comum de falha.
  • Verificar os sinais de interbloqueio da cortina de luz de segurança e das portas de segurançaAs prensas modernas têm uma lógica de segurança rigorosa. Verifique no painel de controlo se existem alarmes nos circuitos de segurança. Assegure-se de que a cortina de luz está livre de óleo, pó ou detritos e confirme que as portas de segurança traseiras estão completamente fechadas e com os sensores devidamente acionados.

3.2.2 Diagnóstico do Fluxo Lógico

  • Inspecione os relés e contactores que controlam o movimento ASCENDENTE quanto a contatos queimados ou presosEste é um ponto de falha comum em máquinas mais antigas. As tampas transparentes dos relés permitem observar visualmente o movimento dos contactos. Contactos queimados ou soldados causam má condutividade, interrompendo a saída do sinal.
  • Verifique os indicadores de saída do controlador PLC/CNC para confirmar se o sinal ASCENDENTE está a ser enviadoEste é o teste mais direto. Cada ponto de saída (ponto Y) no armário de controlo do PLC tem um indicador LED. Se o comando ASCENDENTE for emitido e o LED do ponto Y correspondente (que controla a válvula solenóide) acender, mas a solenóide não for energizada, a avaria está definitivamente na cablagem entre a saída do PLC e a válvula solenóide – como um terminal solto ou um cabo partido.
Diagnóstico por Fluxo Lógico

3.2.3 Deteção de Saída e Retroalimentação

  • Inspecione os interruptores de limite e a condição dos sensores
  1. Verifique os interruptores de limite superior e inferior e os sensores de posição quanto a bloqueio, contaminação ou danos físicos.
  2. Limpe as superfícies dos sensores para garantir transmissão estável do sinal e verifique que não existem conectores soltos ou desalinhados.
  • Compreenda profundamente a lógica de controlo A lógica central de uma prensa dobradeira CNC exige que o sistema confirme, através dos sensores de posição (como uma escala linear), que o carro completou o seu curso — por exemplo, atingiu o ponto morto inferior (PMI) — antes de executar o próximo comando (como o movimento ASCENDENTE). Se o sinal do sensor de ponto morto inferior não for corretamente detetado devido a danos, contaminação ou desalinhamento, o controlador interpreta o movimento como incompleto e bloqueia ações adicionais para evitar confusão no programa. Esta interrupção na lógica pode resultar num “congelamento lógico”.”
  • Verifique a integridade das ligações e cablagens
  1. Concentre-se nas ligações nas caixas de junção do motor, conectores das válvulas solenóides e fichas dos sensores.
  2. Confirme que todos os conectores estão firmes, sem corrosão e que o isolamento dos fios está intacto.
  3. Note que a vibração mecânica de longo prazo pode causar falhas de contacto intermitentes — aplique medidas antivibração e programe inspeções regulares.

3.3 Verificação da Estrutura Mecânica: Eliminação de Bloqueios Físicos

Embora menos frequente, o bloqueio mecânico pode ser o problema mais difícil de resolver quando ocorre, e deve por isso ser descartado logo no início.

  • Inspeção do molde e da peça de trabalhoO punção superior ficou preso ou “mordido” no sulco em V da matriz inferior devido a sobrecarga, carregamento desigual ou excesso de retorno elástico do material? Este problema costuma surgir após a operação final de dobragem.
  • Guias e sistema de balanceamento
    • Inspeção: Verifique se ambas as superfícies das guias (GIBs) no carro estão devidamente lubrificadas. Use uma lanterna para procurar cuidadosamente por marcas de riscagem ou desgaste por fricção.
    • Visão aprofundada: Ajuste incorreto da folga das guias é uma causa subtil de bloqueio mecânico. Se a folga for demasiado apertada, a dilatação térmica ou a lubrificação deficiente aumentam o atrito, levando ao encravamento; se for demasiado larga, o carro pode inclinar-se sob carga, causando também bloqueio unilateral. O sistema de sincronização é igualmente crítico: em quinadoras sincronizadas por barra de torção, uma paragem mecânica solta de um lado pode provocar este problema; em modelos eletro-hidráulicos, se as leituras das duas réguas lineares excederem a tolerância permitida pelo controlador, o sistema ativa a “proteção fora de tolerância”, interrompendo todo o movimento para evitar a inclinação do carro e possíveis danos nas matrizes e componentes. Estas paragens de proteção são frequentemente diagnosticadas de forma errada como falhas hidráulicas ou elétricas.
  • Interferência periférica: Inspecione os batentes traseiros, apoios frontais e outros acessórios para garantir que nenhum está em contacto físico com o carro ou a peça de trabalho. Mesmo uma peça aparentemente não relacionada pode ser o obstáculo final que impede o movimento ascendente.

Através deste funil de diagnóstico sistemático, pode transformar um vago problema de “a máquina não se move” num conjunto de pontos de verificação específicos e testáveis. Já não está a lutar contra a máquina — está a desvendar um enigma lógico. Cada causa eliminada aproxima-o um passo da verdade.

Ⅳ. Soluções Práticas de Reparação: Intervenções Direcionadas para Reviver a Sua Máquina

O fim da análise de diagnóstico marca o início da reparação prática. Depois de identificar com precisão a causa raiz através do “funil de diagnóstico tridimensional”, entramos agora na fase crítica — a resolução do problema. Este capítulo descarta a teoria abstrata e fornece técnicas de reparação precisas e comprovadas no terreno para sistemas hidráulicos, elétricos e mecânicos. Cada procedimento aqui apresentado encapsula a experiência adquirida por engenheiros seniores para garantir que o seu trabalho de manutenção seja eficiente, preciso e, acima de tudo, seguro.

4.1 Técnicas Rápidas de Resolução de Problemas Hidráulicos

Mais de 70% das falhas de “sem movimento ascendente” têm origem no sistema hidráulico, normalmente causadas por obstrução ou fuga. O objetivo é restaurar um fluxo perfeito e uma transmissão de pressão estável.

Guia Prático: Limpeza Segura e Reinicialização de um Carretel de Válvula Solenoide Preso

Os carretos das válvulas solenóides podem ficar presos devido a lodo ou detritos microscópicos, sendo os culpados mais comuns por uma lâmina parada. Antes de limpar, memorize sempre os procedimentos de segurança.

  1. Preparação de Segurança: Siga rigorosamente o Bloqueio/Etiquetagem (LOTO) protocolo. Desligue e bloqueie o interruptor principal de alimentação. Libere a pressão do sistema manualmente ou aguarde a despressurização automática, e confirme com um manómetro que a pressão hidráulica é zero. Coloque uma bandeja de drenagem limpa por baixo do corpo da válvula.
  2. Remover a bobina e o corpo da válvula: Desaperte a porca de retenção e remova cuidadosamente a bobina solenóide (tenha cuidado para preservar o anel de vedação impermeável e lembrar a sua orientação). Em seguida, solte uniformemente os parafusos que fixam o corpo da válvula e levante-o cuidadosamente do bloco do coletor. Espere que uma pequena quantidade de óleo hidráulico residual escorra.
  3. Extrair o carretel: Utilize uma ferramenta não metálica —como um pau de bambu limpo ou uma haste rígida de plástico—para empurrar suavemente e de forma constante o carretel a partir de uma extremidade do corpo da válvula. Nunca use ferramentas metálicas como chaves de fenda ou pregos, pois estas podem riscar permanentemente o carretel ou o furo da válvula, causando fugas internas. Tome nota de quaisquer molas de retorno em cada extremidade para evitar que saltem ou se percam.
  4. Limpeza e inspeção:
  • Limpeza: Limpe os componentes usando toalhetes industriais sem fiapos (como pano de sala limpa) e óleo hidráulico novo da mesma marca e grau. Nunca use panos de algodão, lenços de papel comuns ou qualquer material que liberte fibras, pois estes podem causar contaminação secundária.
  • Inspeção: Sob iluminação intensa, examine cuidadosamente a superfície do carretel da válvula à procura de riscos escuros, rebarbas metálicas ou descoloração azulada—sinais de sobreaquecimento localizado. Verifique também se a parede interna do furo da válvula é lisa e espelhada. Qualquer dano físico visível indica que todo o corpo da válvula deve ser substituído, pois a limpeza por si só não restaurará o funcionamento adequado.
  1. Remontagem e Teste: Aplique uma camada fina e uniforme de óleo hidráulico novo no carretel da válvula limpo e reinstale-o no corpo da válvula exatamente como estava. Empurre suavemente o carretel com o dedo—deve mover-se livremente e suavemente sob a força da mola, sem prender ou apresentar aspereza. Uma vez confirmado, reinstale o corpo da válvula e a bobina na ordem inversa, apertando gradualmente os parafusos de montagem em padrão cruzado.
  2. Purgar e Colocar em Serviço: Ao ligar a máquina pela primeira vez após o reparo, não execute nenhuma operação. Deixe a bomba hidráulica funcionar em condições de vazio durante cerca de cinco minutos. Em seguida, acione repetidamente a função correspondente da válvula (por exemplo, subida e descida manual lenta) para que o ar dentro da válvula e das tubagens seja totalmente levado de volta ao depósito e expulso.
Procedimento de Manutenção da Válvula Hidráulica

Passo Crítico: Substituir Filtros Hidráulicos Entupidos e Purgar o Sistema

  1. Substituição de Filtro: Após realizar o LOTO e aliviar a pressão do sistema, abra a caixa do filtro conforme a sua localização (sucção, alta pressão ou linha de retorno). Ao remover o elemento filtrante antigo, observe o nível de contaminação — ele revela a limpeza geral do sistema hidráulico. Limpe cuidadosamente o interior da caixa e instale um novo elemento filtrante idêntico em especificação e classificação de filtragem.
  2. Sangria do Sistema (Técnica Avançada): Após substituir filtros ou desconectar tubagens, o ar entra inevitavelmente no sistema. O ar é o “cancro” de um sistema hidráulico — quando comprimido, provoca ruído e movimentos irregulares, e quando libertado, gera cavitação que pode danificar gravemente bombas e válvulas.
  • Método de Sangria Padrão: Deixe a bomba funcionar a baixa pressão e sem carga durante 5–10 minutos. A maior parte do ar retido circulará com o óleo de volta para o depósito e dissipar-se-á naturalmente.
  • Método de Sangria de Precisão: Localize o atuador mais alto do sistema — normalmente a ligação de saída de óleo no topo do cilindro. Afrouxe ligeiramente a ligação (cerca de um quarto de volta, nunca totalmente). Depois, acione o curso para subir muito lentamente. Observe a folga da ligação: inicialmente surgirá uma mistura sibilante de ar e óleo; quando o fluxo se tornar constante, claro e sem bolhas, aperte rapidamente a ligação. Esta tarefa requer duas pessoas a trabalhar em coordenação — uma a operar e outra a observar — mantendo-se atentas a possíveis projeções de óleo a alta pressão.

Estudo de Caso: Reparação Rápida de Perda de Pressão Causada por Ligação de Sucção da Bomba Solta

  • Sintoma: O motor da bomba funciona normalmente, mas o ponteiro do manómetro não se move ou apenas oscila ligeiramente. O depósito de óleo agita-se com bolhas, acompanhado de ruídos fortes de moagem ou assobio.
  • Lógica de Diagnóstico: Este é um caso clássico de ingestão de ar pela bomba. Muitos técnicos verificam primeiro o nível de óleo, mas se o nível estiver correto, o problema quase certamente reside na estanquidade da linha de sucção entre o depósito de óleo e a entrada da bomba.
  • Localização Rápida: Aplique uma camada de água com sabão espessa ou creme de barbear na ligação de sucção da bomba, no filtro de sucção e em todas as juntas da tubagem. Ligue a bomba e observe cuidadosamente — a junta que continuamente aspira bolhas para dentro é exatamente o ponto de fuga.
  • Reparação: Desligue o equipamento e aperte ou substitua a vedação na junta com fuga identificada. Embora este problema possa parecer menor, o seu impacto é grave — e como a junta aspira ar em vez de perder óleo, é muitas vezes facilmente ignorado.

4.2 Diagnóstico Preciso de Falhas Elétricas

O diagnóstico elétrico significa essencialmente verificar se um determinado “caminho de sinal” num circuito complexo permanece intacto. A nossa abordagem foca-se em localizar rapidamente e com precisão essa quebra exata.

Guia Ilustrado: Ajustar ou Substituir um Fim de Curso com Defeito

  1. Testes: Após desligar a alimentação, coloque o multímetro no modo de continuidade (buzzer). Meça separadamente os contactos normalmente abertos (NO) e normalmente fechados (NC) do interruptor de limite. Pressione manualmente a alavanca do atuador para simular o contacto — o multímetro deve alternar corretamente entre apitar (fechado) e silêncio (aberto). Se não houver resposta, os contactos internos do interruptor estão danificados.
  2. Ajuste: Se o interruptor funcionar corretamente mas o deslizador não o acionar na posição correta durante a operação, ajuste a sua posição de montagem. Solte os parafusos de fixação e desloque ligeiramente o interruptor para a frente ou para trás ao longo do seu trilho até que o atuador do deslizador pressione de forma fiável o rolo do interruptor e mantenha uma pequena margem segura de sobrecurso.
  3. Substituição: Tire uma fotografia nítida do modelo do interruptor e da configuração da cablagem. Compre uma substituição idêntica. Sob condições LOTO, desligue os fios, remova o interruptor antigo, instale o novo e volte a ligar exatamente como estava antes.

Dica de Diagnóstico: Utilizar com Segurança o “Método de Bypass” para Testar um Relé Suspeito

Aviso: Este procedimento envolve risco elétrico. Apenas profissionais qualificados que compreendam totalmente o circuito e as precauções de segurança devem executá-lo!

  • Princípio: Se suspeitar que um contacto de saída de um relé ou contactor está com falha devido a desgaste ou oxidação, pode “contorná-lo” temporariamente — enviando o sinal diretamente para o dispositivo a jusante — para confirmar se o próprio relé é o ponto de falha.
  • Procedimento:
    1. Localize no diagrama elétrico o relé intermédio que controla a válvula solenóide de “subida do deslizador”.
    2. Identifique os dois terminais dos seus contactos normalmente abertos (NO): um ligado à entrada do PLC ou botão, o outro ligado à saída para a solenóide.
    3. Sob condições LOTO, prepare um pequeno cabo isolado de derivação.
    4. Utilize o cabo para ligar diretamente estes dois terminais.
    5. Remova o LOTO, restabeleça a alimentação e mantenha a mão pronta no botão de paragem de emergência. Emita o comando de SUBIDA.
Teste do Solenóide: Procedimento com Ponte de Relé
  • Avaliação: Se o deslizador se mover normalmente após a ligação direta, a falha está em 100% dentro desse relé — desligue a alimentação e substitua-o imediatamente. Se ainda assim não se mover, o problema está mais a jusante (por exemplo, na cablagem entre o relé e a solenóide, ou na própria bobina da solenóide).

Dica de Profissional: Os Pontos de Falha Mais Comuns nas Ligações Elétricas

A vibração e o movimento prolongados são as principais causas de falhas nas ligações elétricas. Verifique primeiro estas zonas de alto risco:

  • Cabo do Pedal: Sendo o cabo mais frequentemente movimentado da máquina, os seus condutores perto da base ou do conector são propensos a ruturas internas devido a dobras repetidas.
  • Caixa de Ligação do Motor: A corrente elevada e a vibração contínua durante o arranque da bomba podem soltar os terminais e causar aquecimento ou oxidação nas ligações.
  • Todos os Conectores de Encaixe: Especialmente os das válvulas solenóides e sensores, que podem sofrer mau contacto devido a contaminação por óleo, entrada de líquido de refrigeração ou vibração constante. Experimente desligar, aplicar um limpa-contactos profissional e voltar a ligar firmemente.

4.3 Métodos Seguros para Libertar Componentes com Encravamento Mecânico

Ao lidar com encravamentos mecânicos, a segurança deve estar sempre em primeiro lugar — nunca recorrer à força bruta. O objetivo é aliviar a tensão, não causar mais danos.

Prática Segura: Como Libertar uma Matriz Presa

  • Cenário: Isto ocorre normalmente perto do final de um processo de dobragem, quando força excessiva, recuperação elástica do material ou carga desigual fazem com que a matriz superior se encaixe profundamente no entalhe em V da matriz inferior.
  • O Que Nunca Fazer: Nunca bata no carro, na matriz ou na estrutura com um martelo ou outra ferramenta pesada! Isto não resolverá o problema e pode facilmente causar danos catastróficos — como rachar matrizes de precisão caras ou deformar permanentemente as guias do carro.
  • Métodos Recomendados (do mais fácil ao mais difícil):
    1. Aplicar pressão inversa (abordagem preferida): Se o sistema hidráulico permitir, tente pressurizar a câmara superior do cilindro (a que controla o movimento descendente). Em alguns sistemas, isto significa acionar o comando de “descida” em modo seguro. Esta ligeira pressão inversa é muitas vezes suficiente para libertar uma matriz encravada.
    2. Libertação manual lenta de pressão: Após concluir o procedimento LOTO e confirmar todas as verificações de segurança, solte muito lentamente e de forma uniforme a porca principal da ligação hidráulica na câmara inferior do cilindro do carro (a câmara responsável pelo movimento ascendente) para deixar o óleo de alta pressão escapar gradualmente. O carro descerá lentamente pelo seu próprio peso e pela tensão residual, libertando o encravamento. Isto deve ser feito por duas pessoas — uma a operar a chave, a outra a observar. Cada movimento deve ser controlado ao milímetro, pronta para apertar a ligação instantaneamente se a descida se tornar irregular.
    3. Último recurso: Se nenhum dos métodos acima funcionar e se confirmar que o encravamento é causado por uma peça deformada, a forma mais segura é aliviar a tensão interna cortando a peça presa com corte a plasma ou a chama, sob supervisão profissional. Sacrifique a peça para proteger a máquina.

Boas Práticas: Lubrificação Adequada e Ajuste de Folga das Guias do Carro

  • A essência da lubrificação:
    • Use o óleo correto: Os guias deslizantes requerem lubrificante para guias, formulado com aditivos anti-desgaste e adesivos que aderem firmemente a superfícies verticais — quase como xarope. Nunca utilize óleo hidráulico comum ou óleo de motor como substituto.
    • Assegure o fluxo adequado de óleo: Inspecione regularmente os circuitos de lubrificação manuais e automáticos para confirmar que o óleo está a ser bombeado de forma eficaz e distribuído uniformemente por todas as superfícies de contacto das guias.
  • Ajuste da folga (operação de nível avançado):
    • Por que é importante: A folga da guia (folga das GIBs) é fundamental para manter a precisão da curvatura e prevenir o desgaste mecânico. Se a folga for demasiado apertada, a dilatação térmica ou uma lubrificação deficiente podem causar fricção excessiva e gripagem; se for demasiado larga, o carro pode inclinar-se sob carga, levando a contacto desigual e possível encravamento.
    • Como ajustar: Isto requer um calibrador de folgas e estrita observância dos valores recomendados pelo fabricante (tipicamente entre 0,04–0,08 mm). O ajuste envolve afinar uma série de parafusos de regulação e porcas de bloqueio nas placas de pressão das guias. É um processo altamente delicado—um ajuste incorreto pode ser pior do que não ajustar de todo. Esta tarefa deve ser realizada apenas por profissionais devidamente qualificados.

Ao seguir esta abordagem abrangente e prática de reparação, as suas ferramentas deixarão de parecer frias e mecânicas — cada operação será realizada com confiança e precisão. Não só resolverá um problema imediato, como também ganhará uma compreensão mais profunda do funcionamento interno do seu equipamento, dando um passo sólido em direção a tornar-se um verdadeiro mestre na operação e produtividade de máquinas.

Ⅴ. Problemas Comuns nas Operações de Quinadeiras

5.1 Visão Geral dos Problemas Comuns em Quinadeiras

Vários problemas potenciais ocorrem operação da prensa dobradeira, incluindo ausência de pressão no sistema hidráulico da quinadeira hidráulica, desgaste ou instalação incorreta das ferramentas, e falta de coordenação nos movimentos, posição incorreta do batente traseiro devido a avaria no sistema de controlo elétrico.

O nosso texto foca-se principalmente numa das situações mais comuns — a quinadeira não sobe. A razão para “a quinadeira não sobe” pode ser dividida em dois tipos principais: problemas mecânicos e elétricos.

Um problema mecânico está relacionado com componentes desgastados, rasgados ou bloqueados, como cilindros hidráulicos, pistões, bielas, rolamentos, entre outros, bem como falhas de vedantes e bloqueios no circuito de óleo do sistema hidráulico.

Os problemas elétricos derivam da falha de componentes elétricos como o controlador, motor, relé, sensor ou de mau contacto, curto-circuito, circuito aberto, etc., na linha de alimentação elétrica.

A Quinadeira Não Sobe

5.2 Diagnóstico Inicial: Etapas do Processo de Resolução de Problemas da Quinadeira

É fundamental proceder ao diagnóstico inicial quando a quinadeira não sobe. O operador deve realizar a resolução de problemas de acordo com os seguintes procedimentos:

Verificar Fonte de Alimentação

  • Confirmar que a máquina está a receber energia.
  • Verificar se o interruptor principal de desconexão está fechado e se nenhum disjuntor ou fusível disparou.
  • Utilizar um multímetro para verificar se há fornecimento de tensão consistente ao motor e aos sistemas de controlo.

Inspecionar os Níveis de Óleo Hidráulico

  • Verificar se o nível de óleo do sistema hidráulico está dentro do normal e se há fugas ou bloqueios de óleo. Garantir que o nível de óleo é adequado. Um nível de óleo demasiado baixo pode reduzir a pressão e impedir o movimento do êmbolo.
  • Inspecionar a qualidade do óleo quanto a contaminação ou degradação. Substituir qualquer óleo sujo ou antigo por fluido hidráulico limpo que cumpra as especificações da máquina.

Verificar as Ligações Elétricas

  • Assegurar que o fornecimento de energia e a transmissão de sinal do sistema de controlo elétrico são regulares. Verificar o estado de funcionamento dos botões, interruptores e contactos correspondentes.
  • Observar e testar se o equipamento apresenta ruídos ou vibrações anormais para verificar se algum componente mecânico está danificado ou preso.

Verificar os Sinais de Controlo

  • Assegurar que o sistema de controlo, incluindo quaisquer componentes CNC, está devidamente configurado. Confirmar que a máquina responde aos comandos verificando a existência de mensagens de erro no painel de controlo.

5.3 Etapas Específicas de Resolução de Problemas Que Pode Executar

Depois de concluídas as verificações iniciais, proceder à resolução mais detalhada de problemas nos sistemas hidráulico, elétrico e mecânico.

Sistema hidráulico

  • Inspecionar as Válvulas e Cilindros HidráulicosVerificar se alguma válvula está presa e assegurar que os cilindros estão a funcionar corretamente. Quaisquer válvulas presas ou danificadas poderão necessitar de ser substituídas.
  • Verificar se há fugas hidráulicas: Inspecione todas as mangueiras, vedantes e ligações para detetar sinais de fugas. Aperte as conexões e substitua os vedantes desgastados, se necessário.
  • Testar o desempenho da bomba hidráulica: Certifique-se de que a bomba está a gerar pressão suficiente. Se estiver a ter um desempenho inferior, substitua-a.

Componentes mecânicos

  • Inspecionar o êmbolo, os carris-guia, os rolamentos e as peças móveis: Verifique se há desalinhamentos, desgaste excessivo ou obstruções. Lubrifique ou substitua os componentes conforme necessário para manter um funcionamento suave.
  • Examinar o alinhamento das ferramentas: Verifique se o punção superior e a matriz inferior estão devidamente alinhados e sem danos. Ferramentas desalinhadas ou desgastadas podem obstruir o movimento do êmbolo da prensa dobradeira.

Sistema elétrico

  • Testar o motor e o sistema de acionamento: Utilize ferramentas de diagnóstico para verificar o desempenho do motor e garantir que está a funcionar normalmente. Procure sinais de sobreaquecimento ou ruído anormal que possam indicar falha mecânica.
  • Inspecionar sensores e interruptores de limite: Certifique-se de que os sensores e os interruptores de limite estão a funcionar corretamente. Sensores com defeito podem enviar sinais incorretos, impedindo o funcionamento adequado da máquina.
  • Repor o painel de controlo: Se a máquina não responder, tente repor o painel de controlo para limpar quaisquer erros e restaurar o funcionamento normal.

Ⅵ. Causas mecânicas e soluções

6.1 Avarias no sistema da máquina de dobrar hidráulica

bomba de óleo
  1. Fuga de óleo hidráulico: a fuga de óleo hidráulico pode ser causada por vedantes gastos ou danificados. Verificar e substituir regularmente os vedantes, bem como manter o óleo hidráulico limpo, é fundamental. Se for detetada uma fuga, repare-a imediatamente e certifique-se de que o óleo hidráulico é adicionado corretamente.
  2. Bomba hidráulica: a bomba hidráulica é o coração do sistema hidráulico. A falha pode resultar do desgaste da bomba ou da falta de pressão. Verifique regularmente o estado da bomba hidráulica, substitua os componentes quando necessário e garanta que a pressão se mantém dentro dos valores normais.
  3. A linha hidráulica bloqueada: a linha hidráulica bloqueada afeta o fluxo do fluido, resultando numa diminuição do desempenho ótimo da máquina. A limpeza e manutenção regulares da linha hidráulica garantem que o fluido hidráulico flua suavemente.

6.2 Falhas Mecânicas

  1. Problema de flexão da haste: dobra em prensa dobradeira a haste suporta grande pressão e tensão. O desgaste e os danos da haste podem levar a uma flexão imprecisa. Verifique regularmente a dobra em prensa dobradeira haste, certificando-se de que está em boas condições, e substitua-a quando necessário.
  2. Falha do êmbolo e do carril-guia: o êmbolo e o carril-guia são partes importantes da quinadeira, responsáveis por manter o material estável. Danos ou lubrificação incorreta podem levar ao bloqueio do êmbolo ou ao desalinhamento do carril. Lubrificar e verificar regularmente o estado do êmbolo e do carril-guia é fundamental para prevenir o problema.
  3. Falha de componentes elétricos: as falhas mecânicas podem estar relacionadas com componentes elétricos, como motores, sensores ou controladores. Verifique regularmente a conectividade e o estado do sistema elétrico, garantindo que toda a operação decorre normalmente.

6.3 Dicas de Manutenção Regular

  1. Verificação regular: estabeleça um plano regular de verificação da máquina, incluindo o sistema mecânico, os componentes mecânicos e o sistema elétrico. Detetar o problema cedo e reparar de imediato pode evitar falhas de grande escala.
  2. Limpeza e lubrificação: mantenha a máquina limpa e lubrifique regularmente o sistema hidráulico e os componentes mecânicos para evitar fricção e desgaste.
  3. Formação do operador: garanta que os operadores recebem a formação adequada, conhecem o funcionamento normal da máquina e as possíveis situações de falha, bem como a forma de adotar as medidas apropriadas.

Ⅶ. Causas Elétricas e Soluções

7.1 Falhas de Componentes Elétricos

Falhas em Componentes Elétricos
  1. Problemas nos cabos e fiação: o cabo pode estar partido, mal ligado ou danificado, resultando em mau funcionamento elétrico. Verifique a integridade dos cabos e fios, garantindo a sua ligação segura sem desgaste ou danos.
  2. Envelhecimento de componentes elétricos: o uso prolongado e o desgaste podem levar ao envelhecimento elétrico, como relés, interruptores e fichas de cabos. Verifique o estado dos componentes elétricos e substitua os que estiverem envelhecidos quando necessário.
  3. Problema de alimentação: problemas no fornecimento de energia, como tensão instável ou sobrecarga de corrente, podem provocar falhas elétricas. Garanta que todo o equipamento está ligado a uma fonte de energia estável e utilize equipamentos de proteção elétrica conforme necessário.

7.2 Resolução de Problemas Elétricos

Desligar e garantir a segurança: a alimentação elétrica deve ser cortada antes de realizar qualquer manutenção elétrica para assegurar a segurança dos operadores.

Julgamento preliminar: identifique preliminarmente a área provável da avaria de acordo com o fenómeno observado (equipamento que não arranca, movimento anormal, exibição de alarme).

Verificação detalhada: verifique detalhadamente a área provável de mau funcionamento. Veja se o conector está solto, se o cabo está danificado e se interruptores, relés, contactores e outros componentes estão intactos.

Testar e verificar: utilize as ferramentas de teste para testar os componentes suspeitos individualmente ou em combinação, a fim de garantir a origem da avaria.

Reparar e substituir: uma vez identificado o ponto de avaria, repare ou substitua atempadamente os componentes elétricos danificados e restaure o funcionamento normal do sistema.

7.3 Manutenção Elétrica Preventiva

  1. Verificação regular: estabeleça um plano para verificar o estado dos componentes elétricos, incluindo cabo, ficha, relé e interruptor.
  2. Limpeza e manutenção: mantenha os componentes elétricos limpos e evite a acumulação de detritos ou poeira. Limpe os cabos, fichas e contactos dos relés.
  3. Formação elétrica: ofereça formação elétrica básica aos operadores, para que reconheçam os problemas elétricos mais comuns e adotem as abordagens adequadas.

Ⅷ. Erros de Software e do Sistema de Controlo

8.1 Identificação de Problemas Relacionados com o Software

  1. Interface de operação anormal: se a sua operação da prensa dobradeira interface exibir informações anormais ou falsas, isto pode ser um sinal evidente de problema de software.
  2. Sistema de controlo sem reação: quando o equipamento é ligado ou desligado, se o sistema de controlo não reagir ou reagir lentamente, isto pode ser causado por uma falha de software.
  3. Saída instável: saída anormal, como ângulo de dobragem ou dimensões instáveis, que pode resultar do sistema de controlo ou do software.

8.2 Reposição e Atualização dos Sistemas de Controlo

  1. Repor o sistema: tente repor o sistema de controlo, o que pode ser feito desligando a alimentação, aguardando alguns minutos e voltando a ligar. Isto pode eliminar alguns problemas momentâneos.
  2. Atualizar o software: verifique se existe software disponível para atualização. O fabricante normalmente lança versões corrigidas e melhoradas do software. Os problemas conhecidos podem ser resolvidos através da atualização.
  3. Restaurar as definições de fábrica: se o problema de software não puder ser resolvido, o sistema de controlo pode ser restaurado para as definições de fábrica e reiniciado.

8.3 Quando Procurar Ajuda Profissional para Problemas de Software

  1. Problemas que não podem ser resolvidos: poderá ser necessária a assistência do fabricante ou de apoio profissional se os problemas persistirem após a execução dos procedimentos acima.
  2. Problema de segurança: se o problema de software ameaçar a segurança dos operadores ou danificar o equipamento, o equipamento não deve ser utilizado e deve ser solicitada assistência.
  3. Pessoal de manutenção autorizado: é preferível contactar o pessoal de manutenção autorizado ou as equipas de apoio técnico do fabricante para lidar com problemas de software ou do sistema de controlo quando houver falta de competências e conhecimentos relevantes.

Para uma explicação prática e visual sobre como solucionar e resolver este tipo de problemas em sistemas específicos, consulte o nosso tutorial detalhado: Como Corrigir Erros numa Quinadeira Eletro-Hidráulica DA 53TX & DA 58TX.

Ⅸ. Manutenção e Medidas Preventivas

9.1 Práticas de Manutenção Regular

Manutenção do Sistema Hidráulico

  • Qualidade e Níveis de Óleo: Verifique regularmente o óleo hidráulico para garantir que está limpo e no nível adequado. Substitua o óleo de acordo com o calendário do fabricante para evitar contaminações e manter a pressão ideal.
  • Substituição de Filtro: Inspecione e substitua regularmente filtros e peneiros para evitar obstruções e manter o desempenho ideal do sistema.
  • Inspeção de Fugas: Verifique rotineiramente mangueiras, vedantes e conexões para quaisquer sinais de fugas. Substitua prontamente os componentes danificados para evitar perda de pressão.

Cuidados com Componentes Mecânicos

  • Lubrificação: Lubrifique regularmente guias, rolamentos e peças móveis para reduzir o atrito e o desgaste. Utilize lubrificantes recomendados pelo fabricante para obter resultados ideais.
  • Manutenção de Ferramentas e Guias: Inspecione as ferramentas quanto ao desgaste e verifique o alinhamento e o estado das guias. Substitua componentes desgastados para garantir uma dobra precisa e um movimento suave do êmbolo.

Verificações do Sistema Elétrico

  • Inspeções de Cablagem: Inspecione a cablagem elétrica para detetar danos, ligações soltas ou fios expostos. Substitua ou fixe os componentes danificados para evitar interrupções operacionais.
  • Teste de Sensores: Teste sensores e interruptores de fim de curso para garantir o funcionamento correto. Substitua componentes defeituosos para manter a precisão e a segurança.
  • Atualizações do Painel de Controlo: Mantenha o software do sistema de controlo atualizado. Resolva prontamente alertas ou códigos de erro para evitar interrupções.

9.2 Medidas Preventivas

Calibração do Sistema

  • Paralelismo do Êmbolo: Verifique e ajuste regularmente o paralelismo do êmbolo para garantir uma pressão uniforme durante as operações. O desalinhamento pode resultar em defeitos na peça de trabalho e causar esforço desnecessário na máquina.
  • Alinhamento da Ferramenta e da Matriz: Confirme o alinhamento do punção e da matriz antes de iniciar as operações para obter resultados de dobra precisos e consistentes.

Considerações Ambientais

  • Controlo de Temperatura: Assegure que o sistema hidráulico opere dentro da faixa de temperatura recomendada para evitar sobreaquecimento. Utilize sistemas de arrefecimento ou ventoinhas, se necessário.
  • Ambiente de Trabalho Limpo: Mantenha um ambiente de trabalho limpo, mantendo a máquina e a área circundante livres de pó e detritos, para evitar a contaminação do óleo hidráulico e dos componentes mecânicos.

Melhores Práticas Operacionais

  • Carregamento Adequado: Não sobrecarregue a quinadeira além da sua capacidade nominal para proteger o sistema hidráulico e a estrutura.
  • Verificações de Rotina: Realize verificações diárias, incluindo a confirmação dos níveis de óleo, inspeção das ferramentas e teste do sistema de controlo, para identificar precocemente possíveis problemas.

9.3 Inspeções Programadas

Efetue inspeções detalhadas dos sistemas hidráulico, mecânico e elétrico em intervalos regulares conforme recomendado pelo fabricante. Para questões complexas ou revisões programadas, considere assistência profissional de técnicos certificados.

Ⅹ. Técnicas Avançadas de Resolução de Problemas

10.1 Diagnóstico de Problemas de Software e do Sistema de Controlo

Diagnóstico de Problemas de Software e do Sistema de Controlo

A resolução eficaz de problemas começa com a análise do software e dos sistemas de controlo, uma vez que as quinadeiras modernas dependem de um controlo digital preciso para um funcionamento suave.

  • Códigos de Erro e Diagnóstico: Comece por utilizar os diagnósticos incorporados da máquina ou o sistema de controlo CNC para identificar quaisquer códigos de erro. Consulte o manual do fabricante para obter detalhes sobre os códigos e ações recomendadas.
  • Calibração do Sistema de Controlo: Certifique-se de que o sistema de controlo CNC está corretamente calibrado. Configurações incorretas, como força de dobra, comprimento de curso ou definições de retorno, podem impedir o movimento adequado do martelo.
  • Atualizações de Firmware: Verifique se existem atualizações de firmware ou software disponíveis pelo fabricante para corrigir erros ou melhorar o desempenho.

10.2 Resolução de Problemas Hidráulicos Complexos

Problemas hidráulicos frequentemente requerem ferramentas especializadas e experiência para serem resolvidos. Eis como abordar os problemas hidráulicos mais comuns:

  • Válvulas Presas ou com Mau Funcionamento: Remova e limpe quaisquer válvulas hidráulicas com mau funcionamento, especialmente válvulas solenóides ou proporcionais de controlo direcional, e teste o seu funcionamento com um multímetro para garantir uma resposta elétrica adequada.
  • Teste de Pressão: Utilize um manómetro hidráulico para verificar a pressão em diferentes pontos do sistema. Isto ajuda a identificar quaisquer irregularidades na bomba de óleo, cilindros ou válvulas de alívio de pressão.
  • Cavitação ou Aeração: Procure sinais de cavitação (bolhas causadas por baixa pressão) ou aeração (fugas de ar) no sistema hidráulico. Purge o sistema, substitua vedantes gastos ou corrija o funcionamento da bomba para eliminar estes problemas.

10.3 Resolução de Problemas de Alinhamento Mecânico

O desalinhamento pode causar problemas operacionais significativos numa quinadeira, e corrigi-lo frequentemente requer ajustes cuidadosos.

  • Alinhamento do Martelo: Verifique se o martelo está corretamente alinhado com a mesa. Se estiver desalinhado, ajuste as buchas excêntricas ou utilize ferramentas de nivelamento para restaurar o alinhamento.
  • Ajustes dos Trilhos Guia: Inspecione os trilhos guia para verificar desgaste ou tensão inadequada. Aperte ou substitua as placas de pressão conforme necessário para garantir um movimento suave do martelo.
  • Substituição de Componentes: Substituir componentes desgastados como rolamentos, buchas ou guias que não possam ser realinhados de forma eficaz.

10.4 Resolução de Avarias Elétricas Avançadas

Os problemas elétricos podem ser complexos, mas muitas vezes podem ser rastreados até componentes-chave.

  • Verificação de Sinais: Testar a continuidade dos sinais elétricos para componentes-chave como interruptores de limite, motores e válvulas solenóides. Utilizar um multímetro para detetar quebras de cabos ou ligações fracas.
  • Teste do Motor: Utilizar um megómetro para testar os enrolamentos do motor e a resistência de isolamento. Substituir qualquer motor que apresente sinais de desgaste, sobreaquecimento ou falhas elétricas.
  • Problemas no Painel de Controlo: Verificar o painel de controlo para ligações soltas, circuitos danificados ou botões sem resposta. Reparar ou substituir os componentes defeituosos conforme necessário.

10.5 Diretrizes para Envolver Apoio Profissional

Alguns problemas podem ser resolvidos internamente, mas outros requerem ajuda profissional.

  • Apoio do Fabricante: Contactar o fabricante da quinadeira para obter orientação na resolução de problemas complexos, especialmente os relacionados com software ou componentes proprietários.
  • Técnicos Certificados: Para reparações mecânicas avançadas, resolução de problemas hidráulicos ou diagnósticos elétricos que exijam ferramentas especializadas, recorrer a um técnico certificado.
  • Peças de Substituição: Utilizar peças de substituição originais do fabricante para garantir compatibilidade e fiabilidade.

10.6 Prevenção da Recorrência de Problemas Avançados

Após efetuadas as reparações, tomar medidas para reduzir o risco de problemas futuros.

  • Testes Abrangentes: Após as reparações, efetue um teste de diagnóstico completo, incluindo ensaios operacionais, para confirmar que todos os sistemas estão a funcionar corretamente.
  • Documentação das Reparações: Mantenha registos detalhados das reparações, incluindo peças substituídas e definições atualizadas. Esta documentação é inestimável para futuras manutenções ou resolução de problemas.
  • Formação Avançada de Operadores: Forme os operadores nas melhores práticas, com foco nos limites de carga, verificações diárias e identificação precoce de sinais de problema.

XI. Manutenção Preventiva: Construir um Sistema de “Zero Tempo de Paragem”

A forma mais eficaz de manutenção é aquela que torna a manutenção desnecessária. Quando mudamos a nossa mentalidade de “como reparar” para “como evitar que se avarie”, passamos da reparação reativa para a fiabilidade proativa. Esta transformação marca o verdadeiro início da excelência na gestão de equipamentos. De responder a falhas a eliminar causas raiz, isto não é apenas uma mudança metodológica — é uma mudança filosófica. Este capítulo irá guiá-lo na construção de uma pirâmide de manutenção completa, desde inspeções diárias até revisões anuais completas, e mostrará como o controlo rigoroso sobre o “fluido vital” da sua máquina (os seus fluidos de trabalho) e as operações humanas podem eliminar a maioria dos tempos de paragem não planeados na origem.

5.1 A Lista de Verificação de Manutenção Definitiva: Das Inspeções Diárias às Revisões Anuais

Um plano de manutenção não estruturado apenas gera falhas aleatórias. Uma lista de verificação de manutenção sistemática, contudo, garante consistência — transforma os cuidados preventivos em algo instintivo. Esta lista divide estrategicamente as tarefas complexas de manutenção em quatro camadas interligadas baseadas no tempo.

Verificações Diárias: O Ritual de Cinco Minutos do Operador Antes do Turno

Esta é a primeira — e mais crucial — linha de defesa no seu quadro de prevenção. Foi concebida para detetar 80% de problemas visíveis a um custo mínimo.

  • Inspeção do sistema hidráulico (“observar, ouvir, questionar e sentir”): Verifique se o nível de óleo no reservatório está dentro da faixa normal.
    Análise aprofundada: Não se limite a olhar para o nível — observe o “aspeto” do óleo, como um médico que analisa a cor do sangue de um paciente. O óleo hidráulico saudável deve ser claro e brilhante. Um aspeto esbranquiçado indica contaminação por água, a turvação sugere partículas sólidas e espuma excessiva significa entrada de ar — todos sinais de alerta graves que requerem paragem imediata e investigação.
  • Verificação dos dispositivos de segurança: Esta é uma regra diária inegociável. Teste completamente o botão de paragem de emergência, bloqueie intencionalmente a cortina de luz de segurança e abra e feche a porta de segurança uma vez. Observe para confirmar que cada função de proteção responde instantaneamente e sem falhas. Esta é a expressão máxima de respeito pela vida.
  • Auscultar ruídos ou movimentos anormais: Ligue a bomba de óleo e ouça atentamente sons invulgares — especialmente assobios agudos (sinal de cavitação) ou cliques irregulares (possível desgaste interno). Em modo sem carga, faça o carro e o medidor traseiro percorrerem todo o curso e sinta um movimento suave e consistente, sem hesitação nem vibração.
  • Inspeção visual e limpeza: Caminhe à volta da máquina para detetar novas fugas de óleo (especialmente à volta dos vedantes dos cilindros e das juntas das válvulas), proteções soltas ou marcas de desgaste invulgares. Mantenha a área do molde e os painéis de controlo limpos e remova prontamente os detritos metálicos — não apenas por questões de aparência, mas para evitar curto‑circuitos e interferências mecânicas.

Verificações semanais: Aprofundar e reforçar a manutenção básica

  • Limpeza do “sistema respiratório”: Use ar comprimido para limpar cuidadosamente os filtros de pó nos ventoinhas de arrefecimento do armário elétrico e da estação hidráulica. Um filtro obstruído é como obrigar um corredor de maratona a usar uma máscara — é a principal causa de sobreaquecimento dos componentes e de envelhecimento acelerado.
  • Inspeção dos elementos de fixação: A vibração é inimiga de todas as ligações aparafusadas. Preste especial atenção ao aperto das braçadeiras do molde, dos componentes de acionamento do medidor traseiro e das ligações estruturais principais. Resolva qualquer folga antes que se torne um problema.
  • Verificação do estado das matrizes: Inspecione as arestas das matrizes superiores e inferiores mais utilizadas para detetar lascas ou desgaste. Limpe todas as superfícies e encaixes das matrizes com um pano sem fiapos para garantir uma limpeza absoluta durante as trocas de matriz.
Verificações de Manutenção Semanais

Verificações mensais: Diagnóstico abrangente do sistema

  • Lubrificação precisa das guias: De acordo com o manual do equipamento, adicione o grau e a viscosidade especificados do óleo de guia nos pontos de lubrificação (engraxadores ou sistemas centralizados) em ambos os lados do deslizamento.
    Melhor prática: Depois de aplicar o óleo, opere manualmente o deslizamento através de vários cursos completos para distribuir o óleo uniformemente por toda a superfície de contacto, formando uma película protetora resistente.
  • Avaliação da saúde do sistema hidráulico: Inspecione todos os indicadores de contaminação do filtro hidráulico (manómetros ou indicadores de ressalto). Se um indicador sinalizar bloqueio, o filtro está próximo da sua capacidade máxima e deve ser substituído imediatamente — não arrisque a segurança do sistema.
  • “Limpeza profunda” do armário elétrico”: Após seguir rigorosamente o procedimento LOTO, abra o armário elétrico. Utilize ar comprimido seco, de baixa pressão, ou uma escova profissional para limpeza de componentes eletrónicos, para remover o pó dos componentes internos. Inspecione visualmente os contactores e contactos dos relés para sinais de escurecimento ou corrosão, e verifique todas as ligações dos terminais quanto a folgas ou descoloração causada por sobreaquecimento.

Grande manutenção anual: Uma revisão e renovação completa “a nível genético”

  • “Purificação do sangue” do sistema hidráulico”: É geralmente recomendado substituir completamente o óleo hidráulico e todos os filtros a cada 2.000–4.000 horas de funcionamento, ou pelo menos uma vez por ano.
    Perceção-ChaveA essência da substituição do óleo não reside em “mudar”, mas sim em “limpar”. Após drenar o óleo usado, limpe meticulosamente o fundo do reservatório utilizando ferramentas especializadas e panos sem fiapos para remover borras, partículas metálicas e outras “toxinas”. Se não o fizer, o novo óleo ficará imediatamente contaminado ao ser reabastecido, reduzindo significativamente a eficácia da manutenção.
  • Sistema Elétrico “Varredura Termográfica”Esta tecnologia permite-lhe identificar falhas potenciais antes que ocorram. Quando a máquina estiver a operar a plena carga, contrate um especialista para utilizar uma câmara termográfica por infravermelhos e fazer a varredura dos disjuntores, contactores, conversores de frequência e terminais no interior do quadro elétrico. Qualquer “ponto quente” localizado indica uma provável falha — proporcionando-lhe semanas ou até meses de antecedência para agir antes que ocorra um dano.
  • Precisão Mecânica “Calibração e Restauração”Com o tempo, a precisão mecânica tende a desviar-se naturalmente. Utilize instrumentos de alta precisão, como um interferómetro laser ou um esquadro de granito, para medir e calibrar o paralelismo entre o martelo e a mesa de trabalho, a repetibilidade do martelo e a precisão de posicionamento do batente posterior. Este processo restaura a máquina ao seu desempenho máximo de nível de fábrica.
  • Sistema de Controlo “Cópia de Segurança Digital”Crie uma cópia de segurança completa e fiável de todos os parâmetros do controlador CNC, programas de PLC, dados de compensação e programas de utilizador. Estes ficheiros são inestimáveis em caso de falha do sistema ou avaria de hardware.

11.2 Perceção Fundamental: Trate o Óleo Hidráulico como o “Sangue” da Máquina e Gere a Sua Saúde

A maioria das fábricas concentra-se apenas na substituição regular do óleo — uma abordagem de manutenção rudimentar e dispendiosa. Gestores verdadeiramente competentes vão mais além, realizando “análises de sangue” periódicas (análises ao óleo) para gerir a saúde do equipamento com base em dados.

  • Para Além da Mudança de Óleo: O Valor Estratégico da Análise Regular do Óleo A análise do óleo transforma o desgaste interno invisível num relatório de diagnóstico legível que revela:
    1. A “Cena do Crime” do DesgasteAo analisar o tipo e a concentração de elementos metálicos no óleo (como cobre, ferro, chumbo ou alumínio), é possível identificar quais os componentes que estão a desgastar-se de forma anormal — como um perito forense. Por exemplo, um aumento acentuado de cobre pode indicar desgaste nas sapatas ou casquilhos da bomba de pistões, enquanto excesso de ferro pode apontar para rolamentos, engrenagens ou paredes de cilindros. Isto permite uma manutenção preventiva antes que uma falha da bomba contamine todo o sistema com detritos metálicos.
    2. A Fonte de ContaminaçãoA medição dos níveis de humidade e de silício (um componente-chave do pó) indica claramente se as vedações estão comprometidas ou se os filtros de ar estão a falhar.
    3. O Próprio “Estado de Saúde” do Óleo”A análise da viscosidade, do número ácido e da depleção de aditivos ajuda a determinar se o fluido hidráulico ainda está em condições de ser utilizado. Isto evita danos no equipamento causados por óleo degradado e, ao mesmo tempo, impede o desperdício resultante de uma substituição prematura.
  • Como Ler o Relatório Como um Especialista:
    • Teor de ÁguaO limite de alerta é 500 ppm. Quando este valor é ultrapassado, o óleo emulsifica-se, reduzindo drasticamente o desempenho da lubrificação e acelerando a corrosão.
    • Contagem de Partículas (ISO 4406): O padrão de referência para limpeza, expresso em três números (por exemplo, 21/18/16). Quanto menores os números, mais limpo é o óleo.
    • Viscosidade Cinemática: A variação em relação à especificação do óleo novo não deve exceder ±10%. Um valor demasiado baixo provoca a degradação do filme de óleo e desgaste severo; um valor demasiado elevado aumenta o consumo de energia e reduz a resposta do sistema.

11.3 Evitar Armadilhas Operacionais: Eliminar Erros Humanos na Origem

Nenhuma máquina, por mais robusta que seja, consegue resistir a uma operação descuidada. Capacitar os operadores e padronizar os procedimentos é o componente mais rentável e de maior retorno de um sistema de manutenção preventiva.

  • Foco na Formação: Evitar Sobrecarga e “Carga Descentrada”
    • Sobrecarga: Esta é a forma mais direta de abuso mecânico — causando danos estruturais ao quadro, aos cilindros e às matrizes — e deve ser absolutamente proibida.
    • Carga Descentrada: O “inimigo silencioso” mais comum, subtil e destrutivo das máquinas. Quando os operadores dobram repetidamente pequenas peças de trabalho num dos lados do martelo, os dois cilindros hidráulicos e os guias sofrem cargas desiguais. Com o tempo, isto leva a desgaste acelerado de um lado, erros de sincronização, falha prematura de vedantes e até deformação permanente do martelo. Princípio Fundamental: Os operadores devem ser formados para alinhar as forças de dobragem o mais próximo possível do centro da máquina. Para peças pequenas, devem colocá-las de forma simétrica ou movê-las para o centro para um processamento equilibrado.
  • Sensibilização: Transformar os Operadores na “Primeira Linha de Defesa” da Saúde do Equipamento Capacitar os operadores para passarem de simples utilizadores da máquina a monitores proativos da sua saúde. Formá-los para identificar e relatar imediatamente sinais de aviso precoce, como:
    • Sons Incomuns: A máquina já não soa como soava ontem — geralmente o primeiro e mais sensível indicador de problemas.
    • Velocidade Reduzida: O movimento ascendente ou descendente do martelo torna-se visivelmente mais lento, mesmo sem alterações de parâmetros.
    • Temperatura Elevada: A superfície do motor ou do depósito de óleo parece incomumente quente ao toque.
    • Deriva de Precisão: Os ângulos de dobra tornam-se inconsistentes ou irregulares sem uma causa aparente.
  • Procedimentos Padronizados: Reforçar Hábitos Corretos de Arranque, Desligamento e Troca de Moldes
    • Procedimento de Arranque: Ligue primeiro a alimentação principal e, em seguida, inicie a bomba hidráulica. Em condições de frio, deixe a máquina em marcha lenta durante 10–15 minutos para pré-aquecer. Assim que a temperatura do óleo voltar à faixa normal, inicie as operações. Este simples passo reduz significativamente o desgaste dos componentes hidráulicos em baixas temperaturas.
    • Procedimento de Desligamento (Um Detalhe que Vale Ouro): Nunca desligue com o êmbolo suspenso no ar! O método correto é baixar suavemente o êmbolo sobre a matriz inferior ou sobre um bloco de apoio dedicado antes de desligar. Isto alivia toda a pressão hidráulica, permitindo que as vedações descansem no seu estado natural e relaxado — prolongando significativamente a sua vida útil.
    • Procedimento de Troca de Moldes: Crie e exiba um Procedimento Operacional Padrão (POP) ilustrado para trocas de matrizes. Inclua etapas-chave como limpeza da base da matriz, alinhamento correto da ferramenta e aperto diagonal das braçadeiras em sequência. Esta abordagem orientada por processos evita danos ao molde ou à máquina causados por substituição incorreta da matriz.
Procedimentos Padronizados para Operação da Máquina

XII. Conclusão

A nossa passagem aborda profundamente a resolução de problemas e a otimização de desempenho do prensa dobradeira e do equipamento de chapa metálica, enfatizando a análise dos problemas comuns e soluções do sistema hidráulico, equipamento mecânico, sistema elétrico, bem como do controlo por software.

Ao manter o bom estado do equipamento e as elevadas competências técnicas do operador, pode-se reduzir significativamente o tempo de inatividade, diminuir os custos de reparação e melhorar a estabilidade e competitividade. Assim, investir em manutenção e formação é a chave para garantir o funcionamento bem-sucedido da quinadeira e do equipamento de chapa metálica. Para saber mais sobre as nossas soluções, descarregue o nosso brochuras ou contacte-nos hoje para uma consulta personalizada.

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